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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

CAUSAS DE MORTE NOS FILHOTES



CAUSAS DE MORTE NOS FILHOTES

Quando os filhotes morrem até ao terceiro dia, normalmente é porque os pais não os alimentam suficientemente bem, e vão enfraquecendo, acabando por morrer nos três primeiros dias.Daí ser sempre conveniente, no mínimo, observar de manhã, por volta das 8 horas se já têm o papo cheio, se não teremos que lhes dar a comida. Também é conveniente verificar por volta das 12 ou 13 horas, idem, depois pelo menos à noite, antes cerca de uma hora das luzes se apagarem, ou no caso de ser iluminação natural, antes do anoitecxer, que é para eles não passarem a noite toda sem nada no papo. Quando os pais não os alimentam, deveremos dar papas de 2 a 3 horas de intervalo no máximo, nos primeiros 5 dias. É que normalmente após uns dias de termos colaborado na alimentação dos filhotes, entretanto estes já ganharam força suficiente para pedirem a comida aos pais, passando estes a alimenta-los convenientemente. Também, será oportuno lembrar que nesta altura a iluminação deverá ter a duração pelo menos de 15 horas, das 6:30h da manhã, as 21:30 horas da noite.
Existem no mercado especializado, papas próprias para a cria à mão, por palito ou através de seringa, devendo no entanto escolher-se a mais adequada ao tipo de raças que estamos a criar.
A título de exemplo lembro que o valor protéico das papa terá que variar conforme os tamanhos das raças, assim dou alguns exemplos, raças de pequeno porte, como: os Canários de cor, Glosters, fife-Fancy e Lizards, necessitam até ao trinta dias de papas (quer de cria à mão, quer de comedouro), com um valor protéico bruto de aproximadamente 26%. Para canários de médio porte, como: Border, Norwich e Frizado do Sul, cerca de 29%, para grande porte, como: Crest, Yorkshire, Frizado do Norte e Pduano, cerca de 32%, e para raças gigantes, como o: Lancashire e Frizado Parisiense, 38% de proteína bruta. É claro que não encontrará papas no mercado com todas as características, pois ficam muito mais caras, devo dizer que a papa que eu utilizo para os meus Parisienses, deverá juntar à papa de cria à mão Proteínas vegetal e animal, ou seja, por exemplo de soja e lactoalbumina, que contém todos os aminoácidos necessários ao desenvolvimento, devendo ser equilibrada em 45% de proteína vegetal: 55% de proteína animal, acompanhadas de fosfato bicalcico, para um melhor desenvolvimento ósseo.
Nesta altura a Gordura bruta deverá ter um valor máximo de 8%, os minerais que na vida normal são de 3%, nesta altura terão de triplicar, as fibras e cinzas na ordem dos 3%. É conveniente entre a mistura que se fornece a os papas, os Hidratos de Carbono andarem pelos 58 a 60%, o que quer dizer que não se deve fornecer muita aveia juntamente com o alpiste, pois torna-se muito indigesta.
A ambas as papas deveremos juntar um Probiótico à base de lactobacilos, para reposição constante de flora intestinal, e um antibiótico leve, próprio para crias, para prevenção de doenças intestinais. A papa de cria à mão normalmente só é utilizada durante os primeiros 8 a 10 dias, pois a partir dessa altura não a aceitam mais, daí, na papa que se coloca no comedouro para os pais a fornecerem aos filhotes, deverá continuar a possuir as qualidades protéicas e todas as outras acima referidas, pelo menos nos primeiros 30 dias de vida.
Se morrerem após o quinto ou sexto dia, é bem mais grave, pois se passam os 3 primeiros dias, não se trata de falta de alimentação, mas sim de doença, pois, muito embora eles possam morrer em estado de eventual magreza, deve-se ao fato de estarem doentes e os pais ao constatarem isso, na maioria dos casos acabam por lhes deixar de dar comer.
Normalmente a doença que aparecer entre quinto e o décimo segundo dia é a Colibacilose, originada pela bactéria Ech.Coli, que é a que mais mata no ninho, a par eventualmente da Proventiculite.
Se os pais estão aparentemente bem, é Colibacilose. Se os pais estão um pouco abatidos, a ficar gradualmente magros, é bem pior, é Proventriculite, e esta doença praticamente não tem cura.
Vamos começar pela hipótese da Colibacilose; A colibacilose normalmente tem duas vertentes que atacam ao mesmo tempo, que é a de via intestinal e a de via respiratória, daí há necessidade de efetuar um tratamento, 5 dias antes da previsível postura (este tratamento põe-os imunes durante 15 dias a 3 semanas), com um antibiótico que possua a capacidade de prevenir a Colibacilose, Coccidiose, Salmonelose e Micoplasma, que normalmente será necessários associar-se dois antibióticos, que sejam compatíveis, administrar pelos menos 5 dias, sempre com complexo vitamínico-mineral-aminoácido.
Tal como outros grandes criadores nacionais e estrangeiros, eu não aconselho dar legumes na época das criações, pelo menos nos primeiros dias pois embora sejam muito apetecíveis, são a causa da origem da salmoneloses e colibaciloses, já que ou estão mal lavados, ou demasiado indigestos, face à fermentação, para além de nos canários de porte ser um fator de fraco desenvolvimento. Eu próprio não dou legumes aos meus canários há três anos, e tenho casais a criar desde 1995, que nunca estiveram doentes. Claro que, os legumes são ricos em minerais e sódio, que tudo isto é facilmente substituível com um complexo multimineral (eu utilizo um à base de extratos de algas). O sódio resolveremos com uma colher de sopa de sal de cozinha, por cada quilo de papa. O sódio é importante porque evita o picacismo e canibalismo. Quanto à fruta, nesta altura não dar mais que um pouco de maçã e ou cenoura cortada e não ralada, pois a cenoura ralada azeda e fermenta de imediato, uma vez por semana.
Dar menos sementes negras (gordas) e mais papas, devendo 15 dias antes das criações dar dia sim dia não, dar todos os dias durante a época da postura, parar na incubação e recomeçar a dar 2 dias antes do filhotes nascerem, a partir daí dar todos os dias até à sua separação, entretanto os pais no novo ciclo da incubação, continuando os filhotes com papa diária até os 45 dias, retomando depois uma alimentação normal.
Se a papa é de molhar, nunca deve ficar de um dia para o outro, e se a umidade da papa é grande, e a umidade ambiente é mais de 60%, deverá estar disponível para os canários no máximo 2 horas.
À noite convém deixar a chamada papa úmida (de ovo), e para a enriquecer um pouco, deverá juntar-se lhe papa úmida de insectívoros, pois tem mais proteína.

Luiz Pirez Ovar
Revista Pássaros Ano 7-nro 33/2002
Arquivo editado em 25 Maio 2003
Artigo retirado do site: http://www.criadourokakapo.com

FRISADO PARISIENSE

 


COMO MELHORAR A EMPENAÇÃO DO SEU FRISADO PARISIENSE

Um dos principais fatores que embelezam o Frisado Parisiense é sua empenação limpa e perfeita. Entre os criadores, existem diversos conceitos de como conseguir mante-lo em condições de participar de concursos e, conseqüentemente torná-lo um campeão.
Descrevo, abaixo, a minha forma de proceder:
a) ACASALAMENTO: Devemos sempre acasalar pássaros de penas sedosas com outros de penas duras e médias, porém, este tipo de acasalamento não nos livrará totalmente de obter pássaros imperfeitos, pois nem sempre a teoria se expressa na prática.
b) LIMPEZA: Nossos viveiros e gaiolas deverão sempre estar em perfeito estado de limpeza. As grades (pisos) devem ser trocados a cada 3 ou 4 dias e as bandejas devem ter os papéis removidos, pelo menos um dia sim outro não.
c) BANHOS: Alguns criadores não possuem o hábito de colocar recipientes(banheiras) com água para que os pássaros se banhem. Particularmente, tenho como procedimento usual, colocar recipientes para que meus pássaros se banhem a partir dos 30 dias de vida, sempre que a temperatura e o sol estejam agradáveis para que haja a rápida secagem dos mesmos. Sempre que constato que os fachos ou alguma parte do pássaro estão sujas, coloco recipiente para o mesmo se banhar.
Observação: Alguns criadores não costumam oferecer banhos aos pássaros,preferindo lavá-los, manualmente antes de cada competição.
d) SOL: Outro fator muito importante é a exposição dos pássaros ao sol, sempre tendo o cuidado de deixar uma parte da gaiola coberta, para que o mesmo possa escolher quando quer permanecer ao sol ou na sombra. O sol após o banho é muito importante pois seca mais rapidamente as penas, evitando que o pássaro possa resfriar-se ou contrair uma doença mais grave.
Observação: Evitar colocar o pássaro ao sol em locais onde haja corrente de vento. A exposição ao sol também contribui para que as penas fiquem mais soltas, modelando melhor o pássaro.
Além dos cuidados especificados acima, devemos sempre observar o pássaro, verificando se uma ou outra pena da cauda, da asa dos fachos, do manto etc., está destoando do conjunto e retirá-la, contribuindo assim para um visual mais harmônico.
Observação: Este procedimento deve ser feito com muito critério para que não sejam retiradas penas em excesso e, de preferência, feito em etapas, dia após dia de observação, levando em conta também os prazos de entrega para a exposição.
Outras partes do pássaro devem ser limpas periodicamente, tais como: cauda, ponta da asa, e as penas, que porventura estejam sujas na região da cloaca. Para lavar a região da cloaca, devemos usar sabão de coco, retirando toda a sujeira existente.Após esse procedimento devemos enxaguar a região com água, até a retiradatotal do sabão. Logo em seguida, de preferência, devemos expor o pássaro aosol para que seque mais rapidamente ou se necessário usar o secador de cabelos para não deixar o pássaro molhado.
Observação: Devemos ter muito cuidado quando lavamos esse local, pois ai encontram-se algumas penas delicadas que devem permanecer, tais como: penas de galo, que não devem ser extraídas pois a existência delas concede ao pássaro alguns pontos na hora do julgamento que, em alguns casos, ajudam na decisão de quem será o campeão.

Fonte: revista CPCCF

O GLOSTER IDEAL



O GLOSTER IDEAL


Tamanho: é um pássaro pequeno, tendendo ao diminutivo. O tamanho ideal é em torno de 12 cm,

Topete: o topete é rico em penas, redondo, simétrico e perfeitamente aderente à nuca, cobrindo parte do bico e dos olhos. O ponto central de onde se irradiam as penas é pequeno de no máximo 1mm de diâmetro,

Consort: o Consort possui cabeça redonda sob todos os ângulos, penas longas e sombrancelhas bem evidentes, como devem ser todos os parceiros de pássaros de topete,

Corpo: o pescoço é curto e grosso, ligando harmoniosamente ao dorso, peito e ombros, o dorso é ligeiramente arredondado, ombros largos, peito amplo com afunilamento pronunciado em direção à cauda,

Plumagem: deve ser compacta, sem frisos ou penas soltas e são aceitas todas as cores, à excessão do fundo vermelho,

Postura: se caracteriza por uma inclinação do corpo de aproximadamente de 45 graus com a horizontal,

Cauda: é curta, compacta, praticamente alinhada com a parte de baixo do dorso.

Asas: curtas, assentam-se perfeitamente sobre o dorso sem cruzar as pontas que se apóiam sobre a rabadilha,

Pernas: as coxas são dissimuladas na plumagem, são implantadas bem atras do corpo, as canelas curtas com dedos e unhas perfeitos,

Temperamento: é um pássaro vivo, de movimentações constantes.

Fonte: manual da FOB - Federação Ornitológica do Brasil

TAREFAS DOS CANARICULTORES AO LONGO DO ANO



TAREFAS DOS CANARICULTORES AO LONGO DO ANO

Dezembro / Janeiro

Efetuam-se as últimas crias. O que não se conseguiu até este mês, não adianta continuar a tentar, pois as fêmeas estão praticamente esgotadas pelo calor, pelo cansaço e pelo esforço da criação. Convém ir se preparando para a próxima muda, administrando para as fêmeas alimentação rica em vitaminas, aveia, etc. Terá que cuidar que a água seja abundante e fresca e que os alimentos brandos não cheguem a fermentar pelo calor. Cuidado com as mudanças bruscas do clima de verão.

Janeiro / Fevereiro

Todos os utensílios que foram usados durante a época de cria, serão desinfetados corretamente e guardados para a próxima cria. Os exemplares deverão estar nas voadeiras ou gaiolões de emenda. Devemos observar o seu vigor e estado geral de saúde. A alimentação deve ser variada e rica em cálcio para que possam enfrentar o desgaste originado pela muda.

Fevereiro / Março

Os canários estão em plena muda, não deveremos perder de vista, sobretudo, os últimos filhotes que são os mais débeis, assim como também os exemplares adultos, tratando de ajudá-los no transtorno da troca de penas, preservando-os das correntes de ar e mantendo uma abundante e variada alimentação.

Março / Abril

Mês de pouca atividade. Os exemplares continuam nas voadeiras. Estarão em sua maioria com suas novas plumas, e com a muda terminando. Devemos começar a escolher os melhores filhotes.

Abril / Maio

Começa o frio e deveremos aumentar na comida a porcentagem de alguns grãos oleaginosos (níger, cânhamo, etc.). Se iniciará a seleção dos pássaros que poderão ser candidatos a Concursos, colocando-os em gaiolas individuais.

Maio / Junho

Chega o rigoroso inverno. A alimentação será mais forte, pois o organismo consome grande quantidade de calorias. Observaremos com mais detalhes os pássaros que selecionamos para exposição, mantendo-os em perfeita higiene.

Junho / Julho

Mês de exposição. O canaricultor obterá o fruto de tudo o que sonhou, não devendo deixar-se levar por algum desengano, pois, em canaricultura sempre haverá o que aprender, e a melhor forma de fazê-lo é corrigindo os fracassos ocorridos. E quanto ao cuidado com os exemplares, seguiremos com a indicação dos meses anteriores, boa alimentação e preservação contra os rigores do inverno

Julho / Agosto

Começaremos as tarefas da reprodução, serão selecionados, minuciosamente, os casais, observando que ambos os componentes se completem, de acordo com o que desejamos criar.

Agosto / Setembro

Se o tempo ajudar, teremos fêmeas chocando e para meados do mês, os primeiros filhotes, a quem dispensaremos cuidados especiais, alimentação fresca e variada, abundante e nutritiva. Se tratará no possível, de não molestá-los, apesar de vigiar se constantemente, em momentos oportunos, se os pais tratam dos filhotes.

Setembro / Outubro

A criação estará em pleno apogeu, e teremos filhotes emplumados e outros a sair dos ninhos, deveremos estar atentos ao comportamento dos pais, pois alguns machos mais fogosos molestam as fêmeas. Se isso ocorrer, deveremos então separá-los . Por outro lado, pode ocorrer que fêmeas arranquem penas dos filhotes, no seu afã de fazer novo ninho. Deveremos então separar os filhotes com uma grade, possibilitando a fêmea a continuar tratando dos filhotes, até que possam comer sozinhos.

Outubro / Novembro

Neste mês, tendo em conta as indicações feitas para outubro, e quando a criação segue em pleno apogeu, se cuidará que as águas sejam frescas e que os alimentos não cheguem a fermentar, principalmente os brancos (pão com leite, etc.). Não devemos nos descuidar do fator higiene que é de suma importância a esta altura do ano, pois poderão aparecer piolhos e outros parasitos. Teremos que nos assegurar, também, que a noite os mosquitos não molestem os canários, pois estes visitantes noturnos trazem grandes transtornos.

Novembro / Dezembro

Estaremos na terceira postura ou ninhada, alguns na quarta. Observaremos, como nos meses anteriores o estado dos alimentos e dos bebedouros. Todos os pássaros devem estar protegidos do rigor do calor. Estaremos com os filhotes da primeira e segunda ninhadas nas voadeiras. Poremos atenção especial na prevenção contra piolhos para que não ataquem as fêmeas, que deverão estar extenuadas pelo esforço realizado.

De um modo sintetizado, analisamos as tarefas mais elementares de acordo com o mês calendário, os pormenores sobre acasalamentos, alimentação, preparação para exposições etc. etc. Boa sorte!!!



Fonte: artigo retirado da internet.

crosta língua

Crosta retirada com auxílio de uma pinça
Causas: A principal causadora é carência de vitamina A.
Sintomas: O pássaro apresenta dificuldade para alimentar-se, abrindo e fechando o bico constantemente. O pássaro passa a se alimentar menos e emagrece.
Tratamento: Quando a crosta esta se soltando com relativa facilidade, o que ocorre na medida em que vai perdendo sua flexibilidade, poderá ser removida com uma pinça. A remoção da crosta facilitará a alimentação do pássaro.
No local deve ser passado um cotonete embebido em Nistatina solução oral, uma vez ao dia, durante uma semana.
Há estudos que apontam para uma associação de infestação parasitária com o surgimento da Pevide, embora essa seja conseqüência indireta. É indicado exame de fezes para identificação de infestações verminóticas e coccidiose.
Prevenção: Dieta equilibrada e controle verminótico do plantel

AEROSACULITE

Sintomas: Respiração difícil e ruidosa com silvos pronunciados. Falta de vivacidade, o pássaro fica infértil e não canta.
Tratamento: Baytril ou Tylan 200 (1gota no bico), Linco Spectin, Oftcor (2gotas no bico), Reforçar a alimentação adicionando vitaminas na farinhada.

POLAINAS DE CASCA NOS PÉS E NAS PERNAS

Aparecem sob a forma de cascas, parecendo uma bota ou cobertura, que cobre os dedos e toda a canela das aves, dificultando a articulação, e pode levar à atrofia e à paralisia dos movimentos do pé.
É provocada por ataque de ácaros e pela falta de higiene e de banho. Quando é muito grave, chega a forçar e prender a movimentação do anilho, que terá que ser retirado imediatamente para evitar-se a gangrana.
Como profilaxia deve-se manter a gaiola o mais limpa possível, notadamente os poleiros, e propiciar condições para que a ave tome banho todos os dias.
Na terapia, uma única vez, usar-se como tratamento tópico o seguinte procedimento: colocar o pássaro no contentor e banhar em água morna os pés e as canelas, para amolecer as cascas. Após isso, passar pomada que contenha bastante óleo e friccionar levemente com os dedos as áreas atingidas, até que o material da polaina se desprenda. Tomar todo o cuidado para não forçar e na pressa arrancar a pele. Em seguida cortar as unhas, se necessário, e passar pomada desinfetante, antibiótica, fungicida e inseticida.
É importante também que se pulverize periodicamente a ave doente com solução de algum inseticida/fungicida direcionando o jato para os pés.